Que tratamento?

O que o médico prescrever sempre que considere necessário.

 

No momento actual, para a demência tipo Alzheimer, existem fármacos que atrasam a evolução da doença e, portanto, da precocidade na sua detecção.

 

Entre esses fármacos, os que inibem adegradação da acetilcolina e que podem gerar efeitos secundários dose-dependentes, sendo os mais frequentes os que afectam o aparelho digestivo (inaptência, náuseas, vómitos e transtornos do hábito intestinal, os que afectam o sistema cardiovascular (bradicardia, síncope, bloqueio sino-auricular e auricoloventriculares),  ao sistema nervoso (transtorno do sono, cefaleias, agitação), a nível muscular (astenia, caibrãs, mialgias).

 

Não devem utilizar-se se o nosso doente tem uma úlcera gastroduodenal, ou em caso de intervenção cirúrgica recente.

Devem utilizar-se com cuidado em caso de doenças hepáticas, colon irritável, asma, epilepsia, doenças cardíacas (bloqueios e doenças do seio), prostatismo, retenções urinárias e glaucoma.

 

Estes fármacos podem interagir com outros, tais como anticolinérgicos…

 

Mesmo assim, o nosso doente pode ter prescritos outros fármacos que melhorem a neurotransmissão, que actuem como neuro-receptores, que melhorem a vascularização cerebral, antiagregantes plaquetários, antioxidantes.

 

Ou então, psicofármacos para controlar as manifestações neuropsiquiátricas dos doentes.

 

Entre estes, há que destacar os ansiolíticos e o indutores do sono.

 

Devemos ter presente que nos doentes, muitas vezes, estes fármacos geram o que chamamos efeitos paradoxos (em vez de lhes induzir o sono e relaxá-los, mostram-se mais ansiosos e não dormem absolutamente nada).

 

Os antidepressivos (tendo cuidado com os tricícilicos), utilizando preferencialmente antidepressivos ISR.

 

Os neurolépticos afectam de forma considerável a velocidade do pensamento e da marcha, gerando uma lentidão generalizada nas respostas e um parkinsonismo iatrogénico com os problemas acrescidos de queda que isto gera, embora ultimamente se disponha de nerolépricos da nova geração, onde estes efeitos secundários são muito menos frequentes.