Na doença de Alzheimer

Aparecem sintomas tais como:

 

·         Alucinações

·         Depressão

·         Desejo sexual

·         Atitude mental

·         Desgosto

·         Emoções

·         Hipocôndria

·         Alterações da personalidade

·         Pessimismo

 

Os neurónios armazenam imagens que nos são familiares: lugares, família, quadros famosos. Basta-nos ver parte duma imagem ou os seus contornos para evocarmos a imagem completa. Uma demonstração engenhosa põe á prova esta afirmação.

 

Os neurologistas e psiquiatras descobriram alguns dos segredos da memória humana, nomeadamente sobre o modo como são triadas e armazenadas as imagens que, aos milhares, se gravam na nossa consciência.

 

Como é possível recordar uma determinada imagem cinquenta anos após termo-la visto?

 

Processam-se, de facto, alterações químicas nos neurónios cerebrais que corresponderão ao registo daquilo que vemos, ouvimos, saboreamos, cheiramos e tocamos.

 

O cérebro possui uma quantidade tão grande de neurónios que não há perigo de se esgotar a capacidade de armazenagem na mente (não há obstáculo fisiológico a que uma pessoa muito idosa, mas de intelecto vigoroso, aprenda algo de novo).

 

Os cientistas verificaram que um contexto já reconhecido permite recordar mais facilmente determinado pormenor de informação.

 

Parece que, meses antes do nascimento, um aumento dos níveis da hormona masculina testosterona afecta a acção de certos produtos químicos no cérebro do feto masculino.

 

Alguns cientistas pensam que este facto torna o homem mais preparado que a mulher para reagir ao stress e explica talvez a maior agressividade que os rapazes manifestam logo nos primeiros anos de vida.

 

Níveis elevados de testosterona no fecto masculino podem igualmente ser factor determinante de maior frquência de esquerdismo, dislexia e gaguez nos rapazes.

 

Os mais velhos podem, às vezes, sofrer de “sobrecarga de informações”, pois a perda de neurónios afecta a memória a curto prazo. Contudo, uma vez aprendida uma matéria nova, os idosos recordam-na tão bem como os mais jovens.

 

A melhor maneira de os idosos adquirirem novas informações, é activarem e utilizarem a sua memória de longo prazo, para o que se deve permitir-lhes aprenderem as informações novas ao ritmo que lhes convenha. Quanto menos interferência melhor.

 

A velhice pode ser um período de grande maturidade e realização intelectual.

 

Como em todas as doenças, o diagnóstico é a chave do tratamento eficaz. Os esquecimentos ocasionais são comuns em todas as fases da vida.

 

Todavia, muitas pessoas julgam, erradamente, que os lapsos de memória nos idosos são sinal incontestável de senilidade.

 

O mito da senilidade fez desde sempre parte das culturas ocidentais.

 

Samuel Johnson escreveu no século XVIII: “Existe uma tendência malévola na maioria das pessoas para pensar que os velhos têm o seu intelecto diminuído.”

 

A expectativa da demência fere o amor-próprio da pessoa que envelhece, e os seus primeiros sinais são muitas vezes escondidos ou negados pelo próprio idoso ou pelas famílias; no entanto, ignorar a situação pode causar problemas médicos graves.

 

Antes de se poder diagnosticar a senilidade, é necessário um exame médico que elimine as hipóteses de narcotoxicidade, de doenças gerais ou outros problemas físicos.

 

Em cada cem idosos que manifestam sintomas de demência, trinta apresentam comportamento senis curável, que desaparecerá em grande parte com tratamento médico.