Causas, incidência e factores

A rapidez da progressão da doença de alzheimer é diferente em cada pessoa. Se a doença se desenvolve rapidamente, é provável que continue a progredir da mesma maneira, mas se houve um desenvolvimento lento, provavelmente continuará um curso lento.

 

Quanto mais velha for a pessoa, maior é o risco de desenvolver a doença de Alzheimer, embora não faça parte do envelhecimento normal. Outro factor de risco comum é o facto de haver antecedentes familiares da doença.

 

Além da idade e dos antecedentes familiares, os factores de risco para esta doenç, podem ser, entre outros:

 

·         Pressão arterial elevada durante muito tempo.

·         Antecedentes de traumatismo craniano.

·         Níveis elevados de homocisteína (químico corporal que contribui para doenças crónicas, como a cardiopatia, a depressão e, possivelmente, a doença de Alzheimer.)

·         Pertencer ao género feminino: devido a que as mulheres geralmente vivem mais que os homens, t~em maior probabilidades de desenvolver esta doença.

 

Existem dois tipos de doença de Alzheimer; o aparecimento precoce e o aparecimento tardio. No primeiro, os sintomas aparecem antes dos 60 anos, é muito menos comum e é responsável por apenas 5 a 105 dos casos. No entanto, tende a progredir rapidamente.

 

As causas ou causa da doença de Alzheimer não se conhecem por completo, mas acredita-se que abrange tanto factores genéticos como ambientais. O diagnóstico desta doença é feito na base de sintomas característicos e excluindo outras causas de demência.

 

Afastaram-se as teorias anteriores sobre a acumulação de alumínio, chumbo, mercúrio e outras substâncias no cérebro, que se acreditava levavam a que a doença se apresentasse. A única maneira de saber com certeza que alguém sofreu de doença de Alzheimer é por meio de estudos microscópicos de uma amostra de tecido cerebral após a morte.

 

O tecido cerebral mostra “nódulos neurofibrilares” (fragmentos enrolados de proteína dentro dos neurónios que os obstruem), “placas neuriticas” (aglomerações anormais de células nervosas mortas ou que estão a morrer, outras células cerebrais e proteína) e “placas senis” (áreas onde se acumulam produtos de neurónios mortos à volta de proteínas).

 

Embora estas alterações ocorram em certo grau em todos os cérebros com a idade, apresentam-se muito mais nos cérebros das pessoas com doença de Alzheimer.

 

A destruição das células b«nervosas (neurónios) leva á diminuição dos neurotransmissores (substâncias segregadas por um neurónio para enviar mensagens a outro neurónio), cujo equilíbrio correcto é crítio para o cérebro.