Factores de risco

Embora de menor relevância, temos o sexo. No feminino, a proporção de afecção é de 3/1.


 


Antecedentes de traumatismo craniano.


 



  • Debateu-se muito sobre se o ter um nível de educação baixo favorece o aparecimento da doença de Alzheimer. Tão-pouco a relação estaria clara – estilo de vida?

  • Factores de risco vascular. Os mesmos factores que podem facilitar o aparecimento de ictus ou doença isquémica coronária (hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado e tabagismo) parecem aumentar também o risco de vir a sofrer da doença de Alzheimer.


 


Factores que, segundo alguns trabalhos, poderiam proteger o aparecimento da doença.


 



  • Ter consumido medicamentos anti-inflamatórios de forma prolongada. Issto foi dito a partir de estudos epidemiológicos levados a cabo após comprovar que, pacientes com determinadas doenças reumáticas, que haviam sido tratados durante muito tempo com anti-inflamatórios, tinham menor incidência de doença de Alzheimer do que correspondia por grupo etário. Esta descoberta fez com que se ponham em marcha estudos para comprovar se os anti-inflamatórios podem exercer um efeito preventivo ou até terapêutico sobre a doença.

  • Também depois de ter observado que mulheres que tinham recebido tratamento hormonal de substituição, após a menopausa, pareciam ser menos propensas a sofrer da doença, ou apresentá-la mais tardiamente; investiga-se o possível efeito protector e ou terapêutico da administração, pós-menopausa, de estrogénios.


 


Para se estabelecer o diagnóstico de doença de Alzheimer:


 


Em primeiro lugar deve tranquilizar-se quem pensou, alguma vez, já cumpridos os cinquenta anos, ao comprovar esquecimentos, que podem estar a desenvolver a doença, dizendo-lhes que é improvável que assim seja.


 


O pouco consciente que é um doente das suas falhas e suas consequências, a isso conduz.


 


Quando nós próprios entramos numa dependência da casa á procura de alguma coisa e saímos sem saber que diabo era, quando perdemos os óculos ou as chaves três vezes numa manhã, quando encontramos pela rua alguém que nos saúda afavelmente e não fazemos a menor ideia de quem se trata, preocupámo-nos.


 


Pois bem, essa preocupação é quase uma garantia de que não estamos a começar uma demência. É provável que estejamos demasiado stressados, talvez deprimidos, que façamos demasiadas coisas ao mesmo tempo ou, simplesmente, que estejamos mais velhos. Não se passa nada. De tudo quanto acabo de dizer, só é importante destacar as depressões, que devem descobrir-se e tratar-se energicamente. Qualquer pessoa deprimida tem, com toda a segurança, problemas de memória.