Mais exames

O líquido cefalorraquidiano que mostra altos níveis da proteína tau, o principal ingrediente nas fibras de células nervosas enredadas dos cérebros das pessoas com a doença de Alzheimer, pode servir como indicador de diagnóstico.

A prova é invasora, no entanto, e naturalmente emprega-se apenas em investigações.

Comummente, um médico levará a cabo uma série de exames para descobrir outros transtornos que podem ser responsáveis pelos sintomas do paciente – entre eles a depressão severa, doença de Parkinson, acidentes vasculares cerebrais múltiplos (demência causada por múltiplos enfartes cerebrais) e abuso de drogas.

Outras doenças menos comuns, que podem causar sintomas similares aos da doença de Alzheimer, são a doença da tiróide, anemia perniciosa, coágulos sanguíneos, hidrocefalia (acumulação de líquido cefelorraquidiano no cérebro), sífilis, doença de Huntington, doença de Creutzfeldet-Jacob e tumores cerebrais.

Além dos exames de sangue para detectar anomalias metabólicas, são recomendados exames mais extensos.

As explorações computorizadas de tomografias, podem detectar a presença de coágulos sanguíneos, tumores, hidrocefalia ou acidente vascular cerebral.

A electraoencefalografia detecta a actividade das ondas cerebrais; em alguns pacientes que sofrem da doença de Alzheimer, este exame revela “ondas lentas”.

Embora existam outras doenças que possam manifestar anomalias similares, os dados do EEG ajudam a distinguir um potencial doente de Alzheimer duma pessoa severamente deprimida, cujas ondas cerebrais são normais.

O médico também administrará um número de exames psicológicos para avaliar as dificuldades da atenção, percepção, memória e solução de problemas, aptidão social e da linguagem.

Alguns estudos oferecem esperanças quanto ao diagnóstico da doença, empregando técnicas avançadas por imagens, como a IRM, imagem por ressonância magnética, e TEP, tomografia por emissão de positrões, explorações axiais para detectar alterações no cérebro.

Alguns estudos tinham indicado que uma resposta exagerada na pupila do olho ao medicamento (totropicamida) era uma reacção exclusiva dos doentes com Alzheimer, mas nos exames de seguimento não se considerou prova fiável.