Deve ir-se ao médico

A maioria das pessoas afectadas por uma perturbação da memória resiste em ir ao médico. Como também resiste a aceitar que um familiar possa estar afectado por uma demência. “Sofre de esquecimentos, mas nem sempre…”

Nalguns casos, porém, é prudente e aconselhável consultar o médico de família, depois um especialista em diagnósticos de demência, seja ou não doença de Alzheimer, que poderá ser um neurologista ou um psiquiatra.

Não é invulgar que, ocasionalmente, nos esqueçamos disto ou daquilo. Mas se estes casos se tornam frequentes quando já somos mais velhos, devemos consultar um médico.

Embora ocasionalmente possa acontecer uma derrapagem da memória, que pode ser uma consequência normal do envelhecimento, a doença de Alzheimer não o é.

Se interferir com a memória e causar problemas no dia-a-dia e nas suas actividades, chegou a hora de procurar ajuda dum médico.

É importante compreender os sinais precoces da doença de Alzheimer e procurar um diagnóstico se vários sintomas são percebidos.

Muitas vezes, é um membro da família ou um colaborador próximo quem primeiro se apercebe duma mudança do comportamento ou de humor do seu familiar ou amigo. Estas pessoas são decisivas no sentido de ajudar a pessoa a procurar assistência médica.

Os cientistas fizeram significativos progressos na compreensão das possíveis causas da doença de Alzheimer, mas muitas questões permanecem.

É provável que muitos factores herdados e ambientais iterajam no complexo e pouco compreendido processo causal da doença.

Além de investigar o que possa desencadear a doença de Alzheimer nalgumas pessoas, os cientistas identificaram uma série de alterações cerebrais que estão associadas com a doença de Alzheimer.

Incluem as características placas neurais, emaranhadas à volta e dentro das células nervosas, que foram inicialmente descritas pelo médico alemão, Aloïs Alzheimer, em 1906.