1 – Fase inicial (duração de 3 a 4 anos): Nela aparecem as falhas de memória, perda de palavras, nomes e objectos, défice na concentração, transtornos da personalidade e do ãnimo, confundindo muitas vezes o quadro com a ansiedade ou uma depressão.
O paciente pode perder-se em lugares não conhecidos, apresenta um baixo rendimento laboral. Nesta etapa, o enfermo pode fazer uma vida praticamente normal; apenas apresenta algmas falhas de memória e uma certa reiteração.
2 – Fase intermédia (duração de 2 a 3 anos): Nesta fase aparecem, além de transtornos na memória imediata, também na memória remota, com diminuição nos acontecimentos actuais, défice na recordação da história natural; podemos encontrar quadros de apraxia, com alteração no manejo das finanças e incapacidade para realizar tarefas complexas, desorientação no tempo e no espaço, agnosia com incapacidade para recordar pessoas e caras familiares e transtornos na linguagem, aparecendo, mesmo assim, transtornos no conteúdo do pensamento, na conduta, sono e na percepção. Não conseguem pedir ajuda para o asseio nem para comer.
3 – Fase terminal (pode durar 2 a 3 anos…): O enfermo é incapaz de se valer por si mesmo nas actividades da vida diária, não conhece os familiares, apresenta desorientação total no espaço e no tempo, surge a perda das habilidades verbais, apresenta transtornos na continência do esfincteres, na marcha, e as suas capacidades d relação desaparecem. Nesta altura, necessitam de ajuda constante e permanente.
Existem escalas clínico-evolutivas de deterioração global. Esta escala apresenta sete estádios:
I – Indíviduo normal.
II – Deterioração cognitiva muito ligeira/esquecimento benígno senil.
III – Deterioração cogbitiva ligeira/compatível com doença demencial incipiente.
IV – Deterioração cognitiva moderada/demência ligeira.
V – Deterioração cognitiva moderadamente grave/demência moderada.
VI – Deterioração cognitiva grave/demência moderadamente grave.
VII – Deterioração cognitiva muito severa/demência grave.