A sexualidade

Em muitos casos, o paciente com doença de Alzheimer pode tornar-se desinibido sexualmente; ao mesmo tempo, a deterioração física do paciente e a capacidade cada vez menor de reconhecer o cônjuge como um indivíduo conhecido e amado, pode tornar a actividade sexual aterradora e repugnante para o cônjuge prestador de assistência.

Outros pacientes podem perder o interesse pelo sexo.

Se os assuntos sexuais são um problema, deverão tratar-se abertamente com o médico e deverão ser encontradas maneiras de manter o afecto físico não sexual que pode dar consolo tanto ao paciente como ao cônjuge.

Os pacientes com doença de Alzheimer experimentam, comummente, transtornos nos ciclos do sono/despertar.

Um novo estudo indica que a exposição à luz artificial mais brilhante que o normal durante o dia, pode repor estes ciclos e prevenir o deambular nocturno e a falta de sono. Este tratamento não é efectivo para os pacientes visualmente impedidos.

Ainda que o prestador de assistência tenha os recursos para manter o paciente com Alzheimer em casa durante as etapas posteriores da doença, a ajuda externa continua a ser essencial.

É importante que os prestadores de assistência recebam orientação e apoio para eles próprios.

Um estudo revelou que quando os prestadores de assistência fizeram parte de programas de aconselhamento e apoio, a institucionalização do paciente era adiada por um ano.

Os pacientes com doença de Alzheimer necessitam de 24 horas de atenção diária.